Olhar atento, um friozinho que gela o coração, sensação de curiosidade no ar...Pessoas, costumes e culturas diferentes, a ânsia por conhecer mais e ao mesmo tempo o desejo de não enxergar que no fundo, o interior dessas pessoas "diferentes" são semelhantes a mim, a pobreza contrasta com a riqueza, pessoas oferecendo seu trabalho de fazer qualquer coisa em troca de algum dinheiro que não sabemos para qual finalidade, porém aquela situação é sufocante, causando mal estar em negar ajuda, porque na verdade não sei que tipo de ajuda essas pessoas precisam. Do ponto de vista oposto, daqueles que não precisam de ajuda, que vivem comodamente com seus carrões, casarões e todos os aumentativos possíveis, realmente bom mesmo é viver assim, mas a pergunta que não quer calar é: Como viver imune às diferenças sociais tão gritantes?
Eu não sei...só sei que o caminho a ser percorrido, tem que estar muito bem preparada para percorrrê-lo, com o lema de não permitir jamais que a bruma seca lá existente, resseque meu coração e me torne solitária, indiferente e insensível. Quero apenas encontrar o equilibrio de ser feliz em qualquer circunstância que a vida me propor.
Um comentário:
é engraçado, mas o sentimento que aflorou o meu coração um ano atrás, foi precisamente o mesmo. como lidar diariamente com as diferenças sociais tão vincadas e expressas, nesse país "meio" esquecido pelo resto do mundo, e unicamente lembrado pelas "ajuda internacional"?
com o passar dos dias, das semanas e dos meses, entendi que para este povo tão carente de tudo, basta muitas vezes uma palavra amiga, um sorriso, uma oportunidade. e é assim que eu encaro a minha presença aqui, como forma de ajudar este povo e este país a encontrar o seu rumo e o seu futuro. um futuro melhor e mais próspero para todos.
mas duma coisa eu fiquei "mais do que certo": com vc aqui do meu lado, todos os dias foram muito mais coloridos e felizes.
bjão no seu coração, princesa
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